quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Meu pé, meu querido pé!

Tomás está com sete meses!
Cada dia uma novidade linda...
Ontem apontou mais um dentinho. Os dois inferiores nasceram com 6 meses. Agora apontou um superior.

E eu adoro observá-lo enquanto o meu pequeno vai descobrindo seu mundinho. Adoro seus gritinhos, adoro ouví-lo no seu bercinho "falando" sozinho com seus brinquedinhos. E adoro quando vou trocá-lo e ele agarra o seu pezinho. Depois fica mexendo os dedinhos encantado com a descoberta de que ele próprio está fazendo seus dedinhos mexerem. Ele fica tão concentrado, tão maravilhado com isso e eu maravilhada com a cena.

Eu o amo tanto!
Não posso sequer conceber a ideia de ficar, um dia que seja, longe dele.
Ainda não sou capaz de deixá-lo com ninguém, além do pai dele, mesmo alguém da família, para ir a um cinema, por exemplo.

Pensando nisso, chorei olhando a foto do pequeno Arthur - o bebê que foi entregue, aos dois meses, pela própria mãe à uma adolescente do Rio de Janeiro. A reportagem toda aqui: Arthur!
Fiquei tentando entender o que se passa com essa jovem. Não quero julgá-la, condená-la... eu sequer a conheço. Mas, é muito complicado para alguém, como eu, conseguir entender qualquer que seja a motivação que ela teve. Um bebezinho tão lindo, tão indefeso, tão delicado... Como alguém, olhando um anjo desses tem coragem de entregá-lo a uma desconhecida e ir embora? Inventar um sequestro, chorar, mandar e-mail depois alertando a pessoa para quem ela deu o filho? Um bebê que, segundo o pai, foi planejado, amado, esperado.

Depressão? Será?
Eu fiquei uns dias meio tristonha após o parto. Mas, nem por um segundo queria ficar longe do meu bebezinho. Pelo contrário, eu fazia questão de eu mesma fazer absolutamente tudo. 

Eu não posso entender a atitude dela, mas desejo do fundo do meu coração que essa mãezinha melhore. Que olhe para os olhinhos desse bebê, tão queridinho, e o ame! O ame profundamente, o ame com todo o seu coração e nunca mais duvide desse amor... Que ela se trate, que se cure, que restaure essa família, que, à princípio, parece tão linda. O pai do bebê demonstra amá-la, demonstra querer tanto esse filho e isso me deixa ainda mais confusa com essa história.

Seja o que for: depressão, perturbação... sei lá!
Só desejo que a Renata ame o seu Arthur, pelo menos, 1% do que eu amo o meu Tomás... 
Se ela puder amá-lo 1% do que eu amo meu bebê, ela nunca mais terá dúvidas de que ela precisa cuidar bem dele. 

Muita luz aos três:
Arthur, Renata e Johney


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